O CAÇADOR DE LIKES
Na semana passada, a Coluna Bastidores noticiou que o nome do secretário municipal de Saúde Thiago Mariano começava a se fortalecer como o possível candidato a sucessão indicado pelo prefeito Sérgio Azevedo (PSDB). Os sinais, aliás, estão aí para quem quiser ver. Especialmente se levarmos em consideração a ordem no grupo de coordenadores da pasta para que postagens nas redes sociais sejam curtidas e compartilhadas e o pedido para que servidores trabalhem e sejam leais ao governo.
ENGAJAMENTO BAIXO
O problema, porém, é que apesar de algumas mudanças e trocas de cargos e funções promovidas até então por Mariano, há uma insatisfação generalizada por parte dos servidores quanto aos que ocupam os cargos de chefia. “Amigos de amigos com um segurando a mão do outro. Não fazem porcaria nenhuma e levam os louros”, diz uma fonte que pede anonimato.
A POLÊMICA DO DIA
Na próxima sexta-feira, 28, a secretaria de Saúde por meio da equipe da Divisão de Vigilância em Saúde Ambiental e conjunto com a Atenção Básica realizará uma passeata de mobilização social referente as medidas preventivas contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela. Na tarde de ontem, segunda-feira, 25, a polêmica em um grupo de WhatsApp girou em torno do pedido da secretaria para que a camiseta da ação fosse devolvida após sua utilização.
COM CAMISETA OU SEM CAMISETA?
“A empresa marcou a entrega da camiseta para a quinta-feira, 27. Caso haja algum atraso e não chegue a tempo para nossa passeata, peço para que vocês participem com uma camiseta branca e colete para que fique padronizado”, dizia uma das mensagens. “Após o uso, vocês deverão realizar a devolução das camisetas para mobilizações futuras”, reforçava o texto. Após muitas reclamações e um caloroso debate, ficou decidido que os participantes poderão ficar com a camiseta, mas que ainda não poderão utilizá-la para dormir ou faxinar a casa. Ao menos por enquanto.
REFLEXÃO
A política é um campo minado. Quem se candidata, é eleito ou assume um cargo público precisa ter discernimento e entendimento de que qualquer passo em falso pode ser catastrófico para sua vida pessoal. A nós da imprensa cabe ter sensatez para separar o pessoal do profissional – muito embora alguns dilemas e situações nos deixem com muitas dúvidas do que fazer em determinados momentos. Como no caso abaixo.
XVIDEOS
Meses atrás, este jornalista recebeu o print de uma conversa de um secretário municipal. Na verdade, não se tratava apenas de uma conversa – mas de um “nude” enviado pelo secretário através de uma rede social. No registro, ele estava tendo relações com outra pessoa. Quem recebeu printou, compartilhou com alguém, que enviou para outro alguém até que, obviamente, acabou chegando ao meu celular. Naquele momento, a minha resposta foi de que assuntos e questões pessoais não me interessavam. Em seguida, apaguei a foto.
NOTIFICAÇÃO
Neste feriado, ao menos três pessoas – quase que ao mesmo tempo – me reenviaram a foto. Dessa vez, ao que tudo indica, ela está circulando com mais frequência nos celulares de algumas pessoas. Você, caro leitor, deve estar se perguntando: afinal, por que, dessa vez, eu decidi falar sobre o tema? Respondo. Por só agora ter me atentado que o secretário compartilhou o “nude” com uma foto de perfil em que além do seu rosto consta no rodapé o nome, número e identidade visual de campanha do então candidato a Deputado Federal Celso Donato. É o profissional entrando no pessoal.
A PERGUNTA QUE FICA É…
O compartilhamento de nude com voto pedido de explicito de voto – me perdoem pelo trocadilho infame – é considerado crime eleitoral?
IMPORTANTE
Mais uma vez, a foto já foi apagada. Quem entrar em contato solicitando o nome do secretário será automaticamente bloqueado.
