O FUGITIVO
Permanece em Poços de Caldas o mistério em torno do desaparecimento de Alexandre Carmo (PSC) – considerado foragido da Justiça após não ter sido encontrado pela Polícia Federal em operação realizada na cidade. Em um grupo de WhatsApp, mais uma vez, Geraldo Laier pediu para que o fugitivo se entregue em Varginha. “Não adianta ficar tentando fazer vaquinha para contratar um advogado, envolvendo pessoas inocentes” diz um trecho da mensagem. Em outro, o pedido é reiterado: “Se entrega, cacique Alexandre Carmo”.
TÚNEL DO TEMPO
Na política sulfurosa, mentiras são repetidas à exaustão e acabam se tornando verdades. Administrações medíocres, por exemplo, se tornam grandiosas quando tem alguns feitos regulares tidos como excepcionais. Desde a eleição da Câmara Municipal em dezembro passado, a moda tem sido afirmar que nunca um vereador se elegeu prefeito. O que não confere, obviamente. Do passado mais distante, cito dois exemplos. Martinho de Freitas Mourão saiu do Legislativo diretamente para o Executivo, tendo comandado a cidade de 1950 a 1954. Haroldo Genofre Junqueira foi vereador de 1959 a 1963 com um segundo mandato de 1964 a 1967. Na sequência, foi eleito prefeito da cidade de 1967 a 1971.
NÃO TÃO DISTANTE
Paulo Tadeu (PT) foi suplente de vereador, tendo assumido a cadeira de 1994 a 1996. Em 2000, foi eleito prefeito. Importante citar também Paulo César Silva – que começou sua carreira política na Câmara, elegeu-se vice-prefeito e na sequência foi o mandatário mais votado da história da cidade. Há, portanto, precedentes.
QUEM CONTA UM CONTO…
Aumenta um ponto, como diz o ditado. E pensar que dois vereadores votaram em Douglas Souza (União Brasil) para a presidência da Câmara usando o argumento de que vereador – e consequentemente quem se senta na cadeira da presidência – nunca se tornou prefeito ou conseguiu a reeleição.
ALÉM DISSO…
Salvo melhor juízo, o prefeito também parece desconhecer a história da cidade.
PETIT-COMITÉ
O partido Novo discutirá em reunião na próxima terça-feira, 28, se a verba do fundo partidário será destinada ao financiamento da legenda. A sigla, que sempre disse ser contrária ao uso de dinheiro público para atividades partidárias, começou a debater essa possibilidade após fracassar nas eleições de 2022. Participarão da reunião integrantes dos diretórios nacional e os presidentes e vice-presidentes dos diretórios estaduais e distritais.
COMENTÁRIO
Como bem disse um atento observador da juventude política de Poços de Caldas, o Novo está virando o PTB após a filiação de Eduardo Girão.
