A PANDEMIA
Engana-se quem pensa que o Conservatório de Poços de Caldas está subordinado à secretaria municipal de Cultura. Para surpresa de muitos, o espaço está sob o guarda-chuva da secretaria municipal de Educação e há uma boa razão para isso: a existência de um curso técnico em música reconhecido e regulamentado pelo Ministério da Educação. Durante pandemia, como todos os cursos semelhantes no país, foi adotada a modalidade EAD – ou seja, de Ensino à Distância. Passado o pior período de contaminação pela Covid-19 e com o aumento da cobertura vacinal, o retorno ao método presencial em escolas e universidades do Brasil se tornou obrigatório. A população passou a viver sob o que ainda chamam de “o novo normal”.
O PÓS-PANDEMIA
Ignorando a recomendação do Ministério da Educação, o diretor do local Juliano Marques Barreto, definiu que o curso técnico continuaria acontecendo exclusivamente de forma on-line. A alegação é de que não haveria espaço físico para a retomada presencial. Dentro do chamado “novo normal”, ficou estipulado pelo Ministério que haveria sim a possibilidade de que algumas aulas fossem ministradas à distância – com uma cota limite que gira em torno de 30% a 35% – e não em sua totalidade como tem acontecido.
NOVOS RELATOS
Desde o início dessa semana, com a repercussão dos problemas por parte do site Coluna Bastidores, alunos do curso entraram em contato. Solicitando anonimato, afirmam terem questionado alguns professores a respeito. Estes, por sua vez, responderam que o pedido para a retomada presencial já havia sido direcionada à Barreto – que prometeu rever a questão à partir do próximo mês de agosto.
MORAL DA HISTÓRIA…
O curso técnico do Conservatório de Poços de Caldas – que já perdeu a credibilidade – agora corre o risco de perder também o selo de reconhecimento do Ministério da Educação por ainda ser ministrado à distância em sua totalidade.
BOM MOÇO
Na terça-feira, 18 e ontem, quarta-feira, 19, Juliano Marques Barreto deu expediente durante todo o dia no Conservatório em Poços de Caldas. O problema é que ele não pôde comparecer ao Conservatório de Tatuí em São José do Rio Pardo. E parece que por lá o pessoal está bravo pra caramba!
PERIGO!
O Sindicado dos Metroviários de São Paulo informou nesta quarta-feira, 19, que o monotrilho da capital é inseguro e que a tecnologia que evita colisões não funciona. O pronunciamento se deu após uma batida no último dia 8 de março entre dois trens nas imediações da estação Sapopemba. De acordo com o relatório, não houve falha humana. Os problemas do monotrilho paulista são antigos e colecionam uma série de falhas, batidas, frota insuficiente porque não há peças de reposição, quedas de pedaços de trens e de vigas nas avenidas.
COMENTÁRIO
E tem gente por aqui que insiste em querer fazer esse monstrengo funcionar.
