DESPEDIDA
A saída de Gabriel Vilas Boas da presidência do PDT em Poços de Caldas deixou os filiados surpresos na noite de segunda-feira, 5. Ele estava à frente do partido desde 2016 quando assumiu a legenda ainda em comissão provisória. Nas eleições municipais daquele ano lançaram chapa de vereadores e optara por apoiar Paulinho Courominas na majoritária – à época no PSB. Em 2020, depois de muitos anos, lançaram novamente um candidato a prefeito: Eduardo Junqueira Dias. Para vice-prefeito apresentaram o também pedetista Vinicius Gadbem – hoje no Progressistas.
TRAJETÓRIA
Concorde-se ou não com as decisões de Vilas Boas, o fato é que enquanto esteve à frente do PDT o partido cresceu. A comissão provisória virou um diretório, novas filiações aconteceram e a sigla buscou ter o seu protagonismo local. A expectativa é de que a vereadora Luzia Martins (PDT) – a primeira parlamentar da sigla eleita durante a presidência de Vilas Boas – assuma o comando na cidade. O desafio continuará a ser o mesmo de todos os demais – com exceção do PT e do grupo situacionista, claro. O de formar uma militância atuante que não saia da toca apenas no período eleitoral.
REORGANIZAÇÃO
Quem também tenta se reorganizar partidariamente na cidade é o MDB presidido por Fabio Junio que já conta com novos filiados visando 2024. Este ano, a sigla lançou um candidato relativamente forte na disputa para Federal e marcou território na corrida Estadual com o vereador Silvio Veio – que nas próximas eleições deve disputar ponto a ponto com o ex-vereador Joaquim da Farmácia quem será o mais votado.
ELES & ELAS
Na noite desta quarta-feira, o candidato a Deputado Federal Rafael Cândido (Solidariedade) participará do Programa do Ratinho para falar sobre sua mudança de Poços de Caldas e o afastamento dos amigos e parentes. Bastou que essa informação se tornasse conhecida para que prints com o perfil de Rafael Cândido – agora sob o nome de Angel Valle – pipocasse nos grupos de WhatsApp da cidade. A noite promete!
BASE LULISTA
Uma projeção feita por políticos do PT e de partidos de centro que negociam a adesão à base de Lula calculam que até dois Ministérios devem parar nas mãos do União Brasil. O partido, fruto de uma fusão do PSL com o Democratas, tem entre seus quadros o ex-juiz e senador eleito Sérgio Moro – que deve se desfiliar caso a negociação prospere. Já em Poços de Caldas, a sigla conta com o vice-prefeito Júlio Cesar de Freitas e uma série de outros filiados que não apenas se declaram como de direita mas que fizeram campanha aberta para a reeleição de Jair Bolsonaro (PL).
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