Coluna Bastidores – 04/11/2022

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O FIM

Carlos Mosconi não é mais o Secretário Municipal de Saúde. Conforme previsto pela Coluna Bastidores, ele entregou o cargo e deve aproveitar as férias ao lado da esposa nos próximos dias. O velho lobo da política sulfurosa, enfim, pendura a chuteiras. Desgastado, sai da vida pública discretamente após uma série de escândalos que acabaram por criar a CPI da Saúde na Câmara Municipal. É bem provável que continue a dar pitacos e conselhos ao seu grupo político (ou o que sobrou dele).

A TAL GOVERNABILIDADE

Com a saída de Mosconi, o prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) começará logo após as comemorações dos 150 anos da cidade, a movimentar o xadrez político com pequenas alterações no secretariado a fim de garantir sua governabilidade pelos próximos dois anos. Embora até o momento a probabilidade de Celso Donato (PSD) assumir a Saúde seja grande, conversas dão conta de que uma nomeação para a Secretaria de Obras ou até mesmo um impensável retorno à Secretaria de Governo não sejam hipóteses descartadas.

GOVERNO

Embora Paulo Ney esteja, de forma unânime, desempenhando um bom trabalho no Governo (ainda que de forma interina), a avaliação de que Donato estaria com a imagem desgastada entre os servidores e os comissionados após a eleição dificultaria elevá-lo a uma secretaria com maior exposição. Seu retorno, portanto, ao Governo, seria uma forma de poupá-lo para o futuro. Importante registrar também que o fechamento de sua prestação de contas da campanha eleitoral não foi dos mais tranquilos.

QUEM ESPERA…

Nem sempre alcança. Pessoas próximas ao prefeito têm reclamado que a postura dele tem sido de esperar que sua base o procure para a distribuição de cargos. Ao que tudo indica, ele esqueceu de que nos dois últimos anos de um segundo mandato, quem precisa da base é muito mais ele do que o contrário.

FAZ PARTE DO MEU SHOW

O prefeito Sérgio Azevedo, por ironia, acabou sendo engolido pelos protestos dos eleitores bolsonaristas. Os bloqueios nas estradas acabaram por impedir que a banda Jota Quest chegasse a Poços de Caldas para a realização do show na data prevista. Para quem se considerava sortudo, parece que a maré virou.

DOM QUIXOTE

O vereador Claudiney Marques (PSDB) anda pelos corredores da Câmara Municipal inconformado com o resultado do segundo turno das eleições presidenciais. Nas conversas com assessores e parlamentares, fala de intervenção federal e chega a misturar fluxo energético com urnas eletrônicas e votos válidos. Algumas de suas frases nas discussões começam com um “se eu fosse militar…”. O vereador mais medíocre da história do legislativo poços-caldense não cansa de se superar.

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Rodrigo Costa tem 40 anos e é jornalista com MBA em Comunicação Eleitoral e Marketing Político. Já atuou em rádios e emissoras de televisão de Poços de Caldas como a Difusora AM e a Transamérica FM. Desde 2016 também atua em assessorias de comunicação e coordenadoria geral de campanhas eleitorais.
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