A Sessão Extraordinária realizada pela Câmara de Vereadores de Poços de Caldas na tarde desta sexta-feira, 20, aprovou, por 9 votos a 5, o novo regime estatutário para servidores públicos.
A oposição conseguiu que algumas propostas do prefeito Sérgio Azevedo fossem eliminadas do Projeto e outras emendas realizadas pelos vereadores Diney Lenon, Lucas Arruda, Luzia Martins, Silvio de Assis e Tiago Braz fossem complementadas ao texto integral, garantindo que novos servidores tenham alguns direitos semelhantes aos da CLT. O vereador Flávio Lima e Silva também acompanhou esses colegas em algumas das emendas.
Apesar disso, a base aliada do prefeito votou contra outras proposições da oposição, como a que permitia ao estatutário apresentar atestado médico para acompanhar dependentes como pais e filhos em situações de doença.
Desse modo, o texto completo do projeto ficou divido em partes que favorecem o novo servidor, e outras que os deixam em desvantagem em relação aos atuais celetistas.
A votação foi marcada pela presença maciça do público no plenário da Câmara, que usou de gritos, aplausos, vaias e apitos para tentar fazer valer suas opiniões e pressionarem os vereadores da base aliada.
Também houve confusões envolvendo o vereador Diney Lenon, que foi acusado por um Guarda Municipal de agressão. Em sua defesa, o petista disse que, no tumulto, foi empurrado, e se machucou.
O pastor Roberto Santos também se envolveu em polêmica, durante um dos recessos da votação. Foi encaminhada à Corregedoria da Câmara que o referido vereador ofendeu uma cidadã presente no local.
Os vereadores da oposição pontuaram o porquê de suas votações, emendas e o que cada segmento do texto significava, ao passo que os vereadores da base aliada do prefeito se manifestaram poucas vezes, sendo grande parte do tempo em silêncio a respeito de suas escolhas de voto.