João Alexandre Moura: O renascimento do Ministério da Cultura e a futura ministra Margareth Menezes

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Margareth Menezes aceitou o convite do presidente eleito, Lula da Silva para recriar o Ministério da Cultura (MinC). A pasta deixou de existir nos governos Collor e Bolsonaro e renasce com protagonismo no próximo governo federal.

Margareth além de uma brilhante e reconhecida carreira artística possui trajetória como gestora cultural a frente de projetos no terceiro setor em Salvador, é embaixadora do Folclore e da Cultura Popular do Brasil pela UNESCO e foi reconhecida como uma das cem personalidades negras mais influentes do mundo pela Most Influential People of African Descent (MIPAD), instituição reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU).

É sabido por todos a força que a classe artística e fazedores de cultura de todo o Brasil corroborou com a vitória de Lula. Diante deste peso, Margareth Menezes terá um imenso desafio a frente do MinC. Retomar o debate nacional, fazer valer os direitos constitucionais de acesso à cultura, executar as leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2, desmistificar e esclarecer o real significado da Lei Rouanet e principalmente, fazer o dinheiro da cultura chegar à ponta, nos municípios, nas produções locais, nos grupos de cultura popular espalhados por todo país e justificar a importância central da cultura para o Brasil.

Cultura como beleza, estética, entretenimento, tradição, patrimônio, alimento para alma. Mas cultura como renda, trabalho, economia criativa, produção, dinheiro, verba, turismo, gastronomia, atrativo e geração de milhões de empregos país afora.

Boa sorte ministra. Vida longa ao Ministério da Cultura do Brasil e as políticas públicas.

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João Alexandre Moura é ex-secretário de Cultura de Poços de Caldas, atual secretário de Cultura de Machado, mestre em políticas públicas e doutorando em memória cultural.
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