BLOQUEIO
Após publicações na Coluna Bastidores da última quinta, 17, e sexta-feira, 18, de comentários a respeito da última reunião do Conselho Municipal de Cultura, de forma misteriosa, os vídeos dos encontros realizados de 2020 até junho deste ano tiveram o acesso interrompido ao público em geral no seu canal no YouTube. Ainda na noite de quinta, a página no Facebook “Participa Cultura Poços de Caldas” alertava que o motivo era desconhecido e que a gestão destes arquivos está sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura de Poços de Caldas.
O MOTIVO
O Secretario da pasta Gustavo Dutra em mensagens enviadas por ele pelo WhatsApp a quem questionou o motivo do sumiço do material – até então disponível no canal, o Google teria suspendido o conteúdo. Ainda de acordo com ele, “a empresa teria limitado diversas funções do Google Meet e Google Admin e a função de gravação de tela fora apenas disponibilizada através de pagamento”. Ele conclui dizendo que “como a prefeitura não possui método para pagamento de serviços dessa natureza, eram criados e-mails para acesso gratuito do período de teste (com duração de 30 dias) e após o período de teste os conteúdos eram suspensos”.
CAIXA PRETA
A justificativa, claro, causa espanto – uma vez que o material já estava publicado no canal. Inclusive, apenas em casos extremos, o YouTube remove ou impede o acesso de um vídeo já publicado em um determinado canal. Quem tenta acessar as reuniões do Conselho Municipal de Cultura desse período, por sua vez, recebe um aviso de que há a necessidade de envio de um pedido de acesso – através de um e-mail – para que o dono do canal possa liberar o acesso ao material. Essa é uma opção disponível para qualquer um e tem nome: vídeo privado.
O QUE É?
Um vídeo privado no Youtube significa que ninguém pode assisti-lo, exceto as pessoas convidadas ou autorizadas. Tais vídeos não aparecem nos resultados do Google, no YouTube ou no seu canal. Para ter acesso é preciso solicitá-lo. Exatamente como acontece quando alguém tenta acessar as reuniões do Conselho Municipal de Cultura – que foram propositalmente colocadas no modo privado. A pergunta que fica, no entanto, é: o que eles não querem que a gente assista?
DÉBITOS
Apuração da Coluna Bastidores revela que a campanha eleitoral para a Câmara Federal de Celso Donato não honrou seus compromissos com o jornal Folha Machadense. O débito com o semanário da cidade de Machado é de R$ 8 mil com duas notas fiscais tendo sido emitidas dentro do período eleitoral como manda a lei. Outro jornal da região também acusa a campanha de não ter honrado os compromissos financeiros de campanha. Após o contato de diversos credores, a estimativa é de que a aventura eleitoral do pupilo do prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) tenha deixado um rombo de aproximadamente R$ 450 mil.
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