Filho de Sérgio Cabral é alvo de operação da PF; ex-governador passa mal na prisão

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A Polícia Federal e o Ministério Público Federal realizaram nesta quarta-feira, 23, operação contra uma facção criminosa armada e com foco na venda ilegal de cigarros. O filho do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, José Eduardo Cabral, foi um dos alvos de um mandado de prisão. Como não foi localizado, ele agora é considerado foragido.

No total são 27 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão. Adilson Coutinho de Oliveira Filho, o Adilsinho, que já foi alvo de investigação na Operação Fumus também é um dos alvos da operação deflagrada hoje – batizada de Smoke Free.

De acordo com a Polícia Federal, até às 11h, 12 pessoas já haviam sido presas. Entre elas, um policial federal e sete policiais militares. Dos 27 mandados emitidos, 15 são contra PMs de seis batalhões do estado do Rio de Janeiro. Dois bombeiros também são alvos. As buscas acontecem em endereços da capital e da Baixada Fluminense.

A INVESTIGAÇÃO

A investigação aponta que nos últimos três anos, a quadrilha falsificou ou não emitiu notas fiscais, efetuou o transporte e comercializou cigarros oriundos do crime em territórios dominados. Ainda de acordo com a PF, foram realizadas lavagens de dinheiro e o envio de altas remessas financeiras ao exterior. O esquema teria causado um prejuízo de R$ 2 bilhões à União.

José Eduardo Cabral é o proprietário de uma produtora de eventos, feiras e shows, a ZC Entretenimento. Já com a operação em andamento, a Polícia Militar informou que Sérgio Cabral teria passado mal dentro da unidade prisional onde se encontra, em Niterói, ao saber da operação e do mandado de prisão emitido contra o filho. No momento, seu estado de saúde é considerado estável.

Além dos mandados, também foi ordenado o bloqueio, sequestro e bens de membros da quadrilha – avaliados em aproximadamente R$ 300 milhões. A lista inclui diversos imóveis, veículos de luxo, criptomoedas, dinheiro em espécie e depósitos em contas bancárias. Os envolvidos, se condenados, podem pegar 66 anos de reclusão.

De acordo com o site G1, Adilsinho viajou para os Estados Unidos há cerca de 10 dias e não foi localizado.

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Rodrigo Costa tem 40 anos e é jornalista com MBA em Comunicação Eleitoral e Marketing Político. Já atuou em rádios e emissoras de televisão de Poços de Caldas como a Difusora AM e a Transamérica FM. Desde 2016 também atua em assessorias de comunicação e coordenadoria geral de campanhas eleitorais.
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