EGOCENTRISMO
A última reunião do Conselho Municipal de Cultura foi realizada no último dia 8 de novembro com transmissão ao vivo pelo YouTube. O que mais chamou a atenção, sem sombra de dúvidas, foi a postura do Secretário Municipal de Cultura Gustavo Dutra que – além de gostar bastante de falar de si e da sua trajetória como servidor público – disse de forma ríspida na parte final do encontro que não aceitará denuncismo por parte dos integrantes do conselho. Em outra fala, também reclamou de publicações com tom crítico nas redes sociais e de forma indireta mandou recado para um dos conselheiros presentes que, segundo ele, gosta bastante de buscar por informações no portal da transparência.
DEJA-VU
A gente viu bem o que aconteceu a última vez em que durante a reunião de um conselho municipal foi dito por um dos integrantes que não seria aceito denuncismo nas reuniões.
O FATO É QUE…
Depois de um pente fino na Secretaria Municipal de Saúde – que culminou com uma CPI – os olhos se voltam para a Secretaria Municipal de Cultura. De acordo com fontes que merecem crédito, a abertura da caixa de pandora da pasta seria questão de tempo. Tic-Tac.
XENOFOBIA
“Por acaso você mora no Nordeste?” “Desculpa, não sei porque acho você com jeito de nordestina”. Ambas as mensagens foram enviadas em um grupo de WhatsApp de Poços de Caldas a uma apoiadora de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e causou perplexidade entre os participantes. Prontamente, um dos administradores as apagou e avisou que esse tipo de colocação não seria permitida no espaço.
A LEI
Embora a pessoa atacada não seja nordestina, importante frisar que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) passou a considerar crime de racismo discriminar brasileiros que vivem no Nordeste. A decisão ocorreu há poucos dias e decorre em um momento em que moradores da região estão sendo atacados por terem votado em maioria em Lula.
CADÊ A VACINA?
Nova onda de Covid-19 chegando forte e o governador Romeu Zema (Novo) e o prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) estocando vacina sem prosseguir com o calendário da vacinação. O combate ao vírus por aqui é como o ex-jogador de futebol Junior Baiano: só chega atrasado e com violência.
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