Alexandre de Moraes nega liberdade provisória a dois moradores de Poços; ambos permanecerão presos no DF

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O ministro do Superior Tribunal Federal (STF) negou nesta quarta-feira, 18, o pedido de liberdade provisória a dois moradores de Poços de Caldas que participaram dos atos golpistas em Brasília no dia 8 de janeiro. Marcelo Henrique da Silva e Roseli Aparecida de Araújo tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva. Para Moraes existem evidências de que ambos praticaram crimes como atos terroristas, associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.

Nesses casos, o ministro considera que “há provas nos autos da participação efetiva dos investigados em organização criminosa que atuou para tentar desestabilizar as instituições republicanas e destacou a necessidade de se apurar o financiamento da vinda e permanência em Brasília daqueles  que concretizaram os ataques”.

Roseli tem 59 anos e permanecerá presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF). Ela é conhecida por participar de eventos, encontros e mobilizações de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na cidade.

Silva tem tem 38 anos, é natural de Cabo Verde (MG) mas reside há anos em Poços. Ele é proprietário de uma empresa MEI (Micro Empreendedor Individual) de transporte rodoviário de carga com inscrição na cidade e mantém perfil ativo nas redes sociais. Ele segue preso no Centro de Detenção Provisória II (CDPII).

Veja a lista das pessoas que tiveram prisão preventiva decretada.

Veja a lista dos que obtiveram liberdade mediante cautelares.

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Rodrigo Costa tem 40 anos e é jornalista com MBA em Comunicação Eleitoral e Marketing Político. Já atuou em rádios e emissoras de televisão de Poços de Caldas como a Difusora AM e a Transamérica FM. Desde 2016 também atua em assessorias de comunicação e coordenadoria geral de campanhas eleitorais.
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