Coluna Bastidores – 26/10/2022

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UMA CORRIDA ELEITORAL

Para se participar de um processo eleitoral é preciso ter coragem. De uma pré-campanha para a campanha em si, tudo pode acontecer. Existem aqueles que desistem, aqueles que sabem que não irão vencer, mas que querem preparar o nome para a eleição seguinte, aqueles que acham que realmente podem vencer sem ter a mínima condição matemática partidária para isso e, claro, aqueles que querem lucrar alguma coisa ao participar do pleito.

MANUAL

Mais do que sabedoria para vencer, é preciso ter sabedoria para lidar com a derrota. Recalcular a rota, respirar fundo e virar a página, na política, é mais do que uma obrigação. Eis a arte de engolir o choro, guardar a mágoa, a raiva e seguir em frente. Sem apontar culpados. Sem desfazer laços abruptamente. Sem se desfazer de quem esteve ao seu lado. É no período pós-eleitoral, inclusive, que é possível conhecer o verdadeiro lado do então candidato – e isso vale tanto para o vencedor quanto para o perdedor.

TEBET E ALCKMIN

Ainda sobre a derrota, Simone Tebet (MDB) e Geraldo Alckmin (PSB) são grandes exemplos de que o fracasso pode ser estimulante. A primeira se tornou a estrela do segundo turno. O segundo, após ter 4% dos votos para Presidente em 2018, está a um passo de se tornar Vice-Presidente. Ambos, nitidamente, aprenderam com a derrota. Com humildade e, sobretudo, sabedoria. Sabedoria, por sinal, que não se ensina nos bancos das escolas ou das universidades. Sabedoria, sim, que a vida ensina.

LIGUEM OS MOTORES

Entre as figuras políticas locais que disputaram as eleições desse ano e saíram derrotadas, um já colocou o bloco na rua para 2024, mas corre o risco de queimar a largada – muito embora seja considerado um bom nome para a disputa majoritária. Peca pela falta de diálogo e construção. Outro, aguarda o chamamento do alcaide. Inteligentemente, faz um descanso de imagem – e não apenas físico. Atitude correta, por sinal.

ENQUANTO ISSO…

Um determinado grupo político – igualmente derrotado – já deu início na busca por um nome – de preferência do grande empresariado local – para disputar o comando da Casa Amarela. Ao menos dois já receberam a visita dos figurões. Um deles disse que entrar para a política está fora de cogitação. O outro ficou de refletir sobre o assunto.

SURPRESA

Ao menos um nome se tornou unanimidade na administração municipal: o de Paulo Ney – que deve ser efetivado como Secretário de Governo.

HAPPY

Já quem não esconde a vontade de se envolver mais fortemente nas eleições de 2024 é o presidente o MDB de Poços de Caldas, Fabio Junio. A conferir.

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Rodrigo Costa tem 40 anos e é jornalista com MBA em Comunicação Eleitoral e Marketing Político. Já atuou em rádios e emissoras de televisão de Poços de Caldas como a Difusora AM e a Transamérica FM. Desde 2016 também atua em assessorias de comunicação e coordenadoria geral de campanhas eleitorais.
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